Capitulo 24 '

Será que você se arrepende. De ter sempre segurado minha mão?

                               (Don't Forget - Demi Lovato)

Não queria que amanhã chegasse, porque iria encontrar com Tay, e aí teria que fingir está feliz, e o magoaria mais...
 Acordei com a minha mãe me gritando, tomei um banho. Coloquei calça jeans, um sobre tudo, e uma bota preta. Fui pra Faculdade. Depois chegando em casa, quem eu encontro?
 Eu: Tay?. o que faz aqui ?, ainda é 8:00!
 Tay: ué, você disse que a gente se encontrava..
 Eu: mais tarde.. Tipo, depois das 2:00 — bufei
 Tay: mais enfim, eu estava te devendo um piquenique né?
 Eu: estava ?
 Tay: estava! — balançou a cabeça — então que tal irmos no parque outra vez, mais dessa vez com comida ? — levantou uma cesta
 Eu: ah tudo bem — estava feliz, nunca tinha ido em um pequenique — espera eu me arrumar ?
 Tay: ok — subi, as escadas correndo, coloquei um shorts, a mesma blusa, e um tênias, prendi o cabelo em um rabo de cavalo emprovisado, e desci
 Eu: Podemos ir — sorri.  Fomos até o tal parque, até que foi legal o caminho, nós rimos, cantamos... Me surpreendi. Chegando lá, ele estendeu a toalha vermelha xadrez. E colocou a cesta em cima. Eu me sentei, e tirei as coisas de dentro — Tá legal onde comprou tudo isso?, tá muito bom! — ri, dando outra dentada no sanduiche
 Tay: eu que.. fiz — sorriu
 Eu: tá brincando né? — ri — sério me fala!
 Tay: sério fui eu
 Eu: ahh tá — ri
 Tay: tudo bem, não acredita — deu de ombros — estava realmente ocupada ontem, eu queria se livrar de mim ? — disse mudando totalmente de assunto
 Eu: estava ocupada, e também tive que resolver uns probleminhas com Demi
 Tay: não está mentindo ?
 Eu: e porque mentiria ?
 Tay: tem razão — riu. Nesse instante, vi entre a grama, cortada incrivelmente certinha, algo marron se mexendo, me deu um arrepio
 Eu: Tay, uma cobra — sussurei, eu odiava combras, sério, tinha nojo, daquele negocio frio e rastejante
 Tay: tem medo ?
 Eu: tira daqui — disse me levantando devagar, e dando alguns passos pra trás. Ele agachou, e com um pedaço de galho, cutucou a cobra, fazendo ela se virar, e voltar por onde veio — ah obrigada, você salvou a minha vida — ri
 Tay: nem era venenosa
 Eu: do mesmo jeito, imagine, aquele negoócio.. — arrepiei
 Tay: ah você supera isso, antigamente tinha medo de altura — riu
 Eu: ah eu me lembro, quando a gente foi em um passeio na escola, acho que foi em um parque de diversões, e você vômitou na montanha russa — ri alto
 Tay: eu tinha acabdo de comer, e a Demi me obrigou a ir com ela — fez biquinho
 Eu: ah sei — ri
 Tay: enfim, quer mais suco ? — ofereceu com a jarra na mão
 Eu: ah não obrigada — recusei
 Tay: ah acho que vou te fazer uma suroresa — sorriu
 Eu: hãn?
 Tay: ah esquece — riu  — quer passear?, já acabamos com tudo mesmo
 Eu: tudo bem, e a cesta
 Tay: ah deixa aí — disse despreocupado
 Eu: então tá né.. — ri, ele me ajudou a levantar, e de mãos dadas, o que foi estranho, a gente foi caminhando entre as árvores
   Depois fomos pra casa
 Eu: a vamos ver um filme ?
 Tay: acho ótimo
 Eu: ah mais não tem pipoca, nem refrigerante
 Tay: ah eu vou lá comprar, aí você arruma tudo tá? — assenti, ele saiu, eu escolhi o filme, arrumei o meu quarto, coloquei almofadas, e cobertores. E esperei ele chegar. Ele demorou uns 40 minutos, o que fui estranho pois havia um mercado do lado da minha casa.
 Eu: Demorou — disse assim que ele chegou
 Tay: estava lotado — deu de ombros
 Eu: ah — não achei nada melhor pra dizer — vou fazer a pipoca — falei pegando as sacolas. Ele assentiu, e subiu pro meu quarto. Fiz 2 pipocas de microondas, e coloquei em uma tigela grande. Coloquei refrigerante nos copos e subi. Ele já estava sentado na minha cama. Eu dei o Refrigerante e a tigela, me sentei do lado dele, apoiando a cabeça em seu ombro. O filme era de comédia, e fui muito divertido. Depois acabou o o filme.
 Tay: hm.. eu tenho uma coisa pra te dar — me disse
 Eu: me dar ? — repeti
 Tay: é
 Eu: o que ?
 Tay: Hm.. você disse que não gosta de cobras né? — ele quer me dar uma cobra ?? — e bom..
 Eu: hãn, não entendi
 Tay: pra te ajudar a superar — sorriu, e me entregou uma caixinha. Eu abri, era um colar com uma cobra entrelaçada, dourada. não entendi muito bem, o presente,, achei estranho, e sem sentido
 Eu: ah uma cobra — levantei a sobrancelha
 Tay: não gostou ?
 Eu: gostei só é.. diferente, nunca vi um colar de cobra — olhei pra ele
 Tay: quer que eu coloque ?
 Eu: ah claro — ele foi até mim, pegou o colar, afastou meu cabelo do pescoço , e abotoou o colar  — Hm.. não tenho nada pra você
 Tay: ah tudo bem — riu. Depois de um tempo conversando ele teve a brilhante idéia de ir embora. nos dispedimos, e lá se foi ele... Me celular tocou de novo, dessa vez não tive o trabalho de ver o visor
Eu: que foi ? — achei que fosse Taylor
Nick: tá brava ? — riu
Eu: ah... Nic-Nic-Nick ?
Nick: Sel...Sel..Selena — zombou. Eu ri — Bom, acho que eu liguei no número errado, estava procurando outra pessoa, e aí
 Eu: aham, sei
 Nick: é sério — riu — então bom, é...ér... Tchau
 Eu: Não espera!
 Nick: o que foi ?
 Eu: hãn.. tchau — desliguei parecendo uma idiota, porque esse interesse repentino em mim ?. Porque dizer, que ligou errado, foi a desculpa mais estupida possivel.